Formação de Líderes: O que o IEMP aprendeu com a Estônia?

Considerada a nação mais digital do planeta, a Estônia é também a melhor em educação do mundo ocidental.  Mas nem sempre foi assim.

O país passou por muitos domínios, alguns deles como Suécia, Alemanha e Rússia, com isso, foram deixadas fortes marcas. A Estônia como conhecemos atualmente deu início a sua jornada independente em 20 de agosto de 1991, quando todos os laços legais com a antiga união soviética foram finalizados. A partir desse momento o país cria um grande movimento com esforço em educação, saúde, política, meio ambiente e negócios.

No âmbito da educação, o novo governo estudou durante 5 anos uma mudança estrutural e em 1996 é dada a largada ao processo de transformação. Um plano de décadas para reconstrução do país.

Com isso surge uma nova Estônia, a “Estônia digital”.

O novo movimento tem objetivos como oferecer ensino para todos, a criação de um currículo nacional base, a qualificação acadêmica dos professores, além de oferecer infraestrutura escolar e digital com foco em acesso à internet e capacitação tecnológica.

A Estônia emergiu como Top Performer no PISA 2012, ocupando o primeiro lugar em ciências e próximo ao topo em leitura e matemática entre todos os países e regiões participantes. Já em 2018, teve um dos melhores resultados globais nessas três avaliações e o maior desempenho da Europa.

Na busca incessante por métodos e ferramentas de educação inovadora, o IEMP, representado por seu diretor-executivo Guilherme Goulart, resolveu ver de perto como funcionam as escolas e centros de formação tecnológica na capital da Estônia – Tallinn.

O Início da transformação da educação da Estônia em 1996 destinou grande parte dos recursos para a educação básica, com a criação de um plano educacional com foco nas hard skills e na competência tecnológica da população, incluindo o lifelong learning (conceito de educação continuada), que permite pessoas de todas as idades a continuarem seus estudos após os compromissos diários como trabalho e estudos regulares através de escolas públicas de programação e tecnologia.

A educação básica focada nas hard skills também possui objetivos específicos como a capacitação na utilização das ferramentas e no protagonismo de cada cidadão.

Um dado interessante é que uma das primeiras matérias é capacitação do aluno para ir à escola por conta própria, sem depender dos pais ou responsáveis, sendo comum ver crianças sozinhas andando nas ruas e utilizando os meios de transportes públicos.

Existe uma grande preocupação dos professores com a capacitação dos alunos na utilização das ferramentas tecnológicas, digitais e analógicas. Em suas primeiras aulas, o professor direciona o foco dos alunos para a utilização das plataformas, ensinando o aluno a navegar pelas ferramentas.

Em 2002 acontece a implantação da plataforma e-school que diminui a ausência dos alunos em 30% e o tempo economizado pelo professor foi de mais de 45 minutos por dia. Isso se dá a possibilidade de os pais acessarem em tempo real a presença do aluno e seus resultados, dessa forma, o professor otimiza seu trabalho com o aluno conforme a programação do dia e o conteúdo a ser abordado.

Pensando no futuro da nação, o governo é responsável por realizar um planejamento de médio e longo prazo, reunindo-se com as empresas e docentes para determinar as necessidades futuras do país, sendo possível criar um currículo que visa a empregabilidade aliado as demandas do mercado.

Segundo Guilherme “…ir até à Estônia e poder ver de perto o modelo educacional e tecnológico aplicado nas escolas foi surpreendente e, ao mesmo tempo, um agente motivador a fazer mais pelos nossos alunos. Fica também a sensação de que nosso dever está sendo cumprido ao observar semelhanças como, por exemplo, os equipamentos tecnológicos para a transmissão das aulas on-line. Assim como eles, nós também escolhemos o melhor no momento em que foi necessário atender a demanda dos alunos no ensino remoto.
Na mala de volta para o Brasil, trouxe muitas ideias e ainda mais vontade de avançar no quesito ‘inovação tecnológica educacional’.”

Da mesma forma que a Estônia transformou a educação do país, o IEMP vem se empenhando em revolucionar a dinâmica dos nossos alunos dentro e fora de sala, preparando-os para os desafios do mundo e desenvolvendo a capacidade de cada um em se tornar agente transformador.

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